sábado, 25 de junho de 2011

Me perco na infinita complexidade de interações tão simples.
Bebo até que as coisas façam sentido,
mais alguns goles até que as pessoas pareçam bonitas e interessantes.
Viver é fácil.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Desembaraço

até quando preguiça?
até quando tédio,cansaço prematuro, desânimo universal e preguiça?
até quando pobre, burro, ridículo e pequeno?
até quando nem morto nem vivo, nem cheio nem vazio?
até quando essas dores, esses nós, esses demônios, luzes, torções, rompimentos, inaptidões, torcicolos, distensões e trevas?
até quando a falta de razão, o inexplicável, a raiva, as mentiras, angústias, medos, vergonhas, responsabilidades impostas, maturidade suposta, realidade escondida, mente dopada, raciocínio anuviado?

Quanto tempo mais eu vou conseguir fechar os olhos, fingir não vislumbrar, usar meus óculos escuros feitos de um vermelho profundo?
Será que ainda falta muito para que eu caia, atinja o fundo, morra para tudo e enlouqueça de uma vez?
Queria saber das horas que ainda tenho de forças, quantas reservas, quanta força de abafamento ainda me sobra para conter os meus gritos, meus choros, meus ódios, meus ridículos amores, minhas feridas que recuso a tratar, minhas paixões pervertidas.
Quantas cinzas mais têm que cair?
Quantos passos mais tenho que dar?
Quantos riscos mais tenho que correr?
Quantas loucuras mais tenho que aplacar?

Que dias são esses que vivo são? Não consigo pensar direito, me fechei de todos os lados e não sei por onde sair. Nada sinto, nada vejo, nada ouço, nada penso. Estou morto em mim e sou meu próprio assassino. Calei-me e fechei-me nas rotinas, nos sistemas, no ser normal. Desejei tanto me tornar o que sou, mas agora vejo que não poderia calar totalmente esse diabo aqui dentro.

Romper.
O sonho é sempre: romper.

Saudades

Isabela,
Naiara,
Marina,
Fabiana,
Taciane,
Marina,
Letícia,
Ana Flávia,
Brunna,
Luiza,
Isabella,
Raquel,
Carolina,
Bianca,
Flávia,
Ana Luiza...

Saibam que dou pelas suas ausências.

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